4 erros comuns na escrita acadêmica que até professores cometem
- partenonacademico
- 11 de mai.
- 2 min de leitura
1. O gerundismo sem fim

Aquele parágrafo que começa com "Analisando os dados, foi constatado..." e termina cinco ou seis linhas depois, ainda no mesmo perÃodo. Os professores podem até gostar, mas... o problema? Textos com gerúndios em excesso ficam arrastados e perdem objetividade. Uma dica de ouro é dividir as ideias em frases mais curtas e diretas.
É muito comum os alunos e alunas caÃrem nessa armadilha tentando soar mais "acadêmicos", quando na verdade a clareza sempre vence a complexidade desnecessária.
2. Citações órfãs, sem contexto
"Segundo Silva (2018), essa teoria é fundamental." Ponto final, próximo parágrafo. Mas... fundamental por quê? Para quê? Em qual contexto?
Esse é um clássico: jogar citações soltas no texto, sem explicar como elas se conectam ao seu argumento. As citações precisam conversar com suas ideias, não apenas fazer volume.
3. Parágrafos-maratona
Aquela página inteira sem um único respiro sequer. Parágrafos com 10... 15... até 20 linhas, são verdadeiros blocos impenetráveis de texto. Mesmo nas melhores universidades, vemos esse problema. É algo muito comum.
Um bom parágrafo acadêmico geralmente tem entre 5-8 linhas e desenvolve UMA ideia central.
4. Jargões em excesso para impressionar
"A epistemologia pós-estruturalista paradigmática fundamenta a ressignificação ontológica do fenômeno estudado..."
Usar terminologia técnica é necessário, claro. Mas transformar cada frase em um desafio linguÃstico não é produtivo. Os melhores acadêmicos são aqueles que conseguem explicar ideias complexas de forma acessÃvel, sem perder o rigor.
Todos cometemos esses deslizes ocasionalmente! O importante é reconhecê-los e buscar constantemente aprimorar a comunicação acadêmica. Afinal, o objetivo da pesquisa não é apenas produzir conhecimento, mas compartilhá-lo de forma eficaz.
Mas e aÃ... precisa de ajuda para identificar esses e outros tropeços no seu texto? A equipe Partenon está aqui!